CRIANÇA
A criança nasce com capacidade de sentir medo, demonstrando por uma excitação geral; mas com o desenvolvimento surgem os medos reais, relacionados com suas experiências. Alguns medos surgem da imitação e identificação dos adultos. A criança percebe as inseguranças e temores dos pais, mesmo quando tentam escondê-los. Funcionando como motivação para a criança realizar novas aprendizagens, adaptando-se ao meio, alguns medos servem à preservação da vida. Ex: medo do fogo. A partir de seu desenvolvimento intelectual, a criança começa a prever consequências naturais (mortes...). Um dos medos mais angustiantes da infância é o temor da perda dos pais. Deve-se evitar chantagem emocional com as crianças. Também deve ser permitida a expressão dos sentimentos negativos, pois desde cedo a criança desenvolve sentimentos ambivalentes. Quando os medos são muito intensos, prejudicando o relacionamento da criança com o mundo, deve-se procurar ajuda especializada. A partir dos 6-7 anos, com a evolução cognitiva e social, a criança começa a interiorizar as regras e as leis de comportamento, desenvolvendo consciência autônoma.
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