domingo, 19 de fevereiro de 2017

AUSCULTA CARDÍACA

coração



UM AMBIENTE SILENCIOSO É ESSENCIAL
PARA A REALIZAÇÃO DA AUSCULTA
CARDÍACA.

ÁREAS DE AUSCULTA

ÁREAS MITRAL E TRICÚSPIDE-FOCOS APICAIS
REGIÕES AÓRTICA E PULMONAR- FOCOS DA BASE

ÁREA  AÓRTICA

LOCALIZADA NO SEGUNDO ESPAÇO
INTERCOSTAL À DIREITA DA BORDA ESTERNAL.

ÁREA PULMONAR

LOCALIZADA NO SEGUNDO ESPAÇO
INTERCOSTAL, À ESQUERDA DA BORDA ESTERNAL.

ÁREA TRICÚSPIDE

LOCALIZADA NO QUINTO ESPAÇO INTERCOSTAL
À DIREITA DO ESTERNO.

ÁREA MITRAL

LOCALIZADA MEDIALMENTE AO ÁPICE
DO CORAÇÃO, NORMALMENTE NO
QUINTO ESPAÇO INTERCOSTAL,
NA LINHA HEMICLAVICULAR.

BULHAS

AS BULHAS CARDÍACAS SÃO
VIBRAÇÕES GERADAS PELA ACELERAÇÃO
E DESACELERAÇÃO DA COLUNA 
SANGÜINEA E DAS ESTRUTURAS
CARDIOVASCULARES-
VENTRÍCULOS, APARELHOS
VALVARES E PAREDE DE GRANDES
ARTÉRIAS.


B1

A PRIMEIRA BULHA CARDÍACA REPRESENTA
O FECHAMENTO DAS VALVAS 
ATRIOVENTRICULARES
TRICÚSPIDE E MITRAL NO 
INÍCIO DA SÍSTOLE.

B2

A SEGUNDA BULHA REPRESENTA,
NO CICLO CARDÍACO, O FECHAMENTO
DAS VALVAS SEMILUNARES E É
GERADA PELA DESACELERAÇÃO
DA COLUNA LÍQUIDA SOBRE AS
VALVAS AÓRTICA E PULMONAR
JÁ FECHADAS, PROVOCANDO ASSIM
VIBRAÇÕES DA COLUNA
LÍQUIDA E DAS ESTRUTURAS
ADJACENTES, COMO APARELHO
VALVAR, PAREDES VASCULARES
E VIA DE SAÍDA DOS
VENTRÍCULOS.

B3

A TERCEIRA BULHA É UM SOM DE BAIXA
FREQÜÊNCIA QUE OCORRE ENTRE O PROTO
E A MESODIÁSTOLE, GERADA PELA BRUSCA
DESACELERAÇÃO DA COLUNA DE SANGUE
CONTRA AS PAREDES VENTRICULARES
NO FINAL DA FASE DE ENCHIMENTO
RÁPIDO. PODE SER NORMAL
EM CRIANÇAS, ADOLESCENTES E
ADULTOS JOVENS.
QUANDO PATOLÓGICA, B3 
TRADUZ DIMINUIÇÃO DE
COMPLACÊNCIA VENTRICULAR.
SITUAÇÕES QUE PODEM DEERMINAR
O APARECIMENTO DE B3,
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA,
EXERCÍCIO, FEBRE,
HIPERFLUXO DO CORAÇÃO.

B4

A QUARTA BULHA CARDÍACA É
UM FENÔMENO QUE SE SITUA NA
TELEDIÁSTOLE E É GERADA PELA
DESACELERAÇÃO DA COLUNA
SANGÍINEA, QUE É IMPULSIONADA
PELOS ÁTRIOS NA FASE DE
CONTRAÇÃO ATRIAL  CONTRA A
MASSA SANGÜÍNEA EXISTENTE
NO INTERIOR NO VENTRÍCULO
ESQUERDO, NO FINAL DA
DIÁSTOLE.
A QUARTA BULHA É ACHADO
COMUM NA DOENÇA ISQUÊMICA
DO CORAÇÃO E MUITO
FREQÜENTE NOS CASOS DE
ATAQUE DE ANGINA OU
INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO.



FONTE:  SEMIOLOGIA CLÍNICA SARVIER




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